O governador Cássio Cunha Lima (PSDB) declarou na manhã deste sábado (10) que a oposição na Paraíba, não satisfeita com os ataques à administração, deflagrou um processo para desestabilizar sua família a fim de que ele perca a serenidade. Em entrevista exclusiva ao Clickpb, Cássio classificou de "golpe baixo" a tentativa da oposição de querer desestabilizá-lo em casa.
"Já quiseram levar a política para década de 60 e 70, acusando-me de autoritário e perseguidor, mas não conseguiram. Agora, estão querendo levar a política da Paraíba para 1930, explorando situações de mulher”, disse Cássio, em referência à exploração que parte da oposição fez do vídeo onde aparece numa festa.
O governador reconheceu que, desde que iniciou na política, é naturalmente assediado em razão de manter relação direta com o eleitorado, especialmente em suas campanha. “Não poucas vezes, e todo mundo sabe disso, voltei de comícios e passeatas da campanha com a roupa rasgada”, disse o governador.
Cássio declarou que vai manter a mesma serenidade que adotou desde que passou a ser alvo do Sistema Correio da Paraíba. “Querem desestabilizar minha família. Mas não vão conseguir. Manterei a mesma serenidade para cumprir minha missão de governar a Paraíba e melhorar a vida dos paraibanos”, disse horas antes de inaugurar a PB-264, em Monteiro.
Ele contestou a informação de que foi vaiado em Santa Rita, ontem durante inauguração de escola estadual, por “causa da repercussão do vídeo”, como divulgaram setores de oposição. “O que houve foi uma manifestação de frustração da população quando Neroaldo Pontes (secretário de Educação) disse que eu não iria. E não fui porque sai muito tarde da negociação com os policiais, quando fui dormir às 3 horas da manhã, ficando fisicamente impossibilitado de ir à inauguração no mesmo dia”, declarou.
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