Cícero ganhou de Ney no voto e no TSE Graças a brilhante defesa do advogado Irapuan Sobral, o senador Cícero Lucena foi absolvido por unanimidade indagorinha pelo TSE, das acusações feitas por Ney Suassuna, seu adversário na campanha passada, de abuso do poder econômico nas eleições. Ney acusara Cícero de distribuir cento e poucas camisas amarelas com os eleitores e que tais camisas foram compradas na fábrica do seu suplente, João Rafael. Irapuan provou e os ministros acataram, que as camisas eram dos Correios e Telegráfos, inclusive tinham o timbre da ECT. A outra acusação, de que Cícero tivera contas rejeitadas pelo TCU, também não prosperou. Ney disse e não provou, Cícero provou, com certidão, de que não tivera contas reprovadas. Por último, quanto a sua prisão na Confraria, os ministros entenderam que uma coisa nada tinha a ver com a outra, ou seja, Cícero fora preso quando ainda não era candidato e não tem qualquer condenação judicial por causa daquele episódio.
O TSE também julgou e desproveu recurso do ex-governador Cássio Cunha Lima contra decisão do TRE que inocentou o então senador Zé Maranhão e o Jornal A Palavra, das acusações de promoção de Zé pelo jornal. Os ministros, à unanimidade, entenderam que o jornal A Palavra é de pequena tiragem e de circulação restrita a Campina Grande, onde Cássio obteve o dobro dos votos dados a Zé Maranhão na campanha passada.
Em resumo: Ney lascou-se, Cícero saiu do sufoco e Zé Maranhão ganhou mais uma de Cássio na Justiça.
Tião Lucena


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