
Na sessão realizada em 21 de novembro, todos os vereadores foram favoráveis a uma emenda a Lei N° 4320/64 que garantiria o orçamento da Câmara para 2009 em 415 mil reais. No entanto, na reunião dessa sexta, 12 de dezembro, a maioria voltou atrás e votou contra a emenda. Os únicos a manterem a posição foram Edézio Firmino (DEM) José Junior (PT), e Nery (PMDB). O Presidente Reginaldinho (DEM) também se manifestou a favor da emenda, mas não pôde votar, já que só o faria em caso de empate.
O orçamento da Prefeitura para 2009 foi aprovado em R$ 9.771.340,00.
O presidente da câmara disse se sentir envergonhado pela posição dos colegas e os acusou de terem sido influenciados pelo Prefeito. Esclareceu que não se tratava de aumento salarial para os vereadores, e sim da aprovação de uma Lei que proporcionaria uma boa administração no próximo ano.
Dos que votaram contra, Lourdes de Peba e João Correia Sobrinho foram os únicos a justificar o voto. A primeira, disse ter sido visitada por vários amigos e que tinha chegado à conclusão que deve se preocupar mais com os funcionários e não com o próprio salário. O último, afirmou ter consultado o Tribunal de Contas e que a emenda teria sido feita fora do prazo regimental e seria vetada. Por isso achou mais viável que se faça um decreto no inicio da próxima gestão. Os demais vereadores preferiram o silêncio.
Em resposta, Reginaldinho disse que a emenda não foi feita fora do prazo e que também consultou o Tribunal de Contas. Não encontrando nem uma irregularidade. Argumentou que os 350 mil reais não atingem os 8 % do orçamento do município, como reza a Lei.
Foto de arquivo
Gilmá Nascimento


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