Produção de mel será tema de seminário no Sertão

Produtores da região do Seridó produziram 165 toneladas de mel em 2007, número já ultrapassado até novembro deste ano

A cidade de São José de Lagoa Tapada, no Sertão paraibano, fará um panorama da produção apícola da região no próximo sábado, dia 6, com o 3º Seminário Sertanejo de Apicultura e Meliponicultura, que será realizado no salão paroquial Tininha de Sá. O evento acontece num momento em que a criação de abelhas se expande na região. Dezesseis associações de apicultores e cerca de 250 produtores recebem assistência técnica e capacitação do Sebrae através do projeto Apis do Semi-árido paraibano.

Os esforços conjuntos renderam, no ano passado, 165 toneladas de mel que saíram das microrregiões de Cajazeiras, Sousa, Catolé do Rocha, Patos e Monteiro, segundo o gestor do projeto Apis, Fabrício Vitorino. Só a cidade de Catolé do Rocha respondeu pela produção de 100 toneladas de mel, aplicando cerca de R$ 800 mil na economia local com as vendas do produto. O preço do quilo do mel está sendo vendido por R$ 5,00 no atacado e 10,00 no varejo no Sertão da Paraíba.

Este ano, a perspectiva é de aumento significativo na produção de mel, devido às chuvas, conforme Fabrício. Outro ponto positivo para que os apicultores invistam mais em seus negócios é a mudança de hábitos no consumo do paraibano. “As pessoas têm consumido mais o produto em todo o Estado. As indústrias farmacêuticas e de cosméticos estão procurando mais os produtores, o que antes quase não acontecia”, observou.

O consumo individual do mel também tem sido maior nos últimos anos e se mantém como tendência, de acordo com o gestor. “A idéia do seminário é de expor esse quadro positivo para apoiar quem já está na produção apícola e meliponícola e de fomentar novos produtores”, acrescentou.

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