
O mundo radiofônico de Patos, lembrou neste domingo, dia 07 de dezembro, os dezesseis (16) anos sem a presença do radialista Paulo Porto.
Paulo Ayres Porto, 34 anos, era radialista e vereador, recém eleito de Patos, mas foi morto no dia 07 de dezembro de 1992, juntamente com a empresária Alba Liene Pereira Viana, viúva, 26 anos.
Segundo informações, na noite do duplo homicídio os dois se dirigiam para uma seresta no município de São Mamede.
Seus corpos foram encontrados no dia seguinte com as mãos atadas e cabeças esmagadas por golpes de pedras e paus, numa vala próxima ao Aeroporto Brigadeiro Firmino Ayres.

Cerca de 10 mil pessoas compareceu ao velório e sepultamento de Paulo Porto, cujo corpo fora conduzido ao Cemitério de São Miguel em uma viatura dos Bombeiros e sepultado por volta de 11:00 horas da quarta-feira, 09 de dezembro. Às 16:00 horas aconteceu o mesmo com a outra vítima, Alba Liene.
Esse crime chocou a população de Patos pela forma brutal como os dois foram mortos, e pela pessoa que Paulo Porto era, sempre visto com uma pessoa que superou obstáculos e servia de exemplo para as demais.
Paulo Porto, deixou a esposa Maria Gorete e duas filhas ainda crianças, Tâmara e Tayse.

Ele foi eleito vereador de Patos em 03 de outubro de 1992 com 590 votos, pelo Partido Democrático Brasileiro. Paulo Porto era campeão de audiência com o seu programa “Show da Cidade”.
Mesmo deficiente das duas pernas não usava cadeira de rodas e durante a passeata da vitória fez questão de vestir um paletó e desfilou no caput de um carro de som, empunhando um microfone e respondendo a um dos seus opositores que o discriminava na campanha, com a seguinte frase: “Quem disse que aleijado não pode usar paletó, se enganou redondamente”.
Até hoje não se sabe ao certo, quem e por que calaram uma das mais fortes vozes que já ocuparam os microfones das emissoras de Patos.
Redação patosonline / Pesquisa - Marcos Oliveira


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